Escrevo porque me sufoco. Porque algumas vezes transbordo. Não me faço entender. Escrevo porque não me acho em fonemas.
domingo, 4 de outubro de 2009
A última.
Tantas coisas para falar. Tantas verdades eu tenho que te confessar. Algumas você sabe, outras você desconhece. Há um monte de coisa aqui dentro guardada que eu queria te falar. Te contar de tudo o que eu vivi até agora. Te falar de todos os meus medos e do amor que sinto. Te contar um pouco mais da minha fuga. Das minhas mentiras. Dos meus falsos amores. Fazer você ver como eu mudei de vida e as cores que pintei meu mundo. Falar de todos os amigos que fiz. Das coisas que conheci. Da minha profissão. E de tudo que me trouxe até aqui. Mas queria te contar, principalmente, do mundo que recriei depois de você. Do vazio e sem sentido que eu mantive os meus relacionamentos. Queria que você soubesse das coisas que eu carrego durante todos esses anos. Eu mentalizo. Eu ensaio cada palavra. Cada frase. Nada pode ficar de fora. Nada é inferior ou sem importância. Queria te contar sobre uma viagem. Da vontade de acelerar mais o carro e de te encontrar. Falar das cartas que eu te escrevi e que nunca leu. Você deveria mesmo saber de tudo o que eu tenho guardado aqui dentro. Mas eu entendo e sei o quanto sua vida é melhor agora. E falar no passado que agora não alterar em nada. E deveria? Não há nada que eu queira mais, que é saber das coisas que você também combinou de me falar. Das coisas que deveriam (ou devem) ser ditas naquele final de semana. Eu preciso te falar um pouco mais sobre as 5 horas e 286 quilômetros que percorri um dia por você. Do risco que eu quis enfrentar só por uma chance de nos acertarmos. Queria que você soubesse que estava presa ainda a você. E que de todas as lembranças que guardo você é melhor e a pior. Você não sabe o que foi no meu passado. E o que está representando no meu presente. Mas eu sei que muitas pessoas me falarão sobre o quanto existe gente ai fora. (E quer saber de mais uma coisinha? Elas não tem me agradado). No entanto, eu sei, que mesmo que essas pessoas estejam certas, nada vai mudar. Será apenas um novo ponto de vista sobre o futuro.
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