quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"EPI"


Quase uma semana inteira fazendo o relatório de EPI para a pós...ler todo o material, prepara questionário, distribuir as perguntas, analisa-las e por fim, discuti-las. Ainda é sexta e ele não saiu. David disse que dá tempo, mas para alguém que fez a monografia em 3 dias...é tão fácil, né?!
Cheguei a seguinte conclusão: Equipamentos de proteção individual deveriam existir também em relacionamentos amorosos.

Uma OBS



 "Grudenta" não é sinônimo de "feminina".

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Greg, eu entendi


Não acho q seja exclusivamente uma auto-ajuda, mas não há nada de errado em aprender um pouco sobre eles do ponto de vista deles, não?! "Ele simplesmente não está afim de vocÊ", de Greg Behrendt e Liz Tuccillo (roteristas de Sex and the city) tem um ponto curioso que realmente acontece com as mulheres: a mania de acharem desculpas para a rejeição. 



As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara a esmurrar, ele gosta de você. Nunca tente corta sua própria franja. E algum dia vai conhecer um homem maravilhoso e ter o seu próprio final feliz.
Todos os filmes que vemos e todas as histórias que ouvimos nos imploram para esperarmos por ele. A virada no terceiro ato. A inesperada declaração de amor. A exceção a regra.
 Mas, às vezes, estamos tão concentradas em achar nosso final feliz, que não aprendemos a ler os sinais. Como distinguir os que nos querem e os que não nos querem. Entre os que vão ficar e os que vão partir.
E talvez esse final não inclua um homem maravilhoso. Talvez dependa de você. Talvez esteja por sua conta, juntando os pedaços e recomeçando, se libertando para achar alguma coisa melhor no futuro. Talvez o final seja só seguir em frente. Ou Talvez o final seja este, saber que apesar das ligações não retornadas e todas as magoas, apesar de todos os erros e sinais mal interpretados, com toda vergonha e constrangimento você nunca, nunca perdeu a esperança.
 (texto do filme "Ele não está tão a fim de você")

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Destino.

A viagem durou alguns anos. Às vezes ando sozinha...às vezes com alguém e...quem esta com você...toca o seu coração. Mas quando você chega ao seu destino...não era o meu que terá chegado. Era o de todos, menos o meu...”

Eu tenho esperado por algum tempo. Talvez por timidez ou pudor, algumas coisas não foram ditas. Eu faço e desfaço nossos laços. Rasgo e colo nossas fotos. Na história, um ciclo vicioso. A roda gigante de sentimentos já não me revira pelo avesso. Na distração de pensamentos e lembranças, lembro que em algum tempo a gente existiu de verdade. De uma forma única. E consciente. Hoje mentalizo e ensaio cada passo a dar em frente. Uma vida robotizada, que me afasta e me assegura a manter o rumo. E se as lágrimas não descem, a máquina evolui.
 



domingo, 4 de outubro de 2009

O medo.

“Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada? Eu tenho!” (Mimi Girl)

uma perfeita descrição

“Convenho que nem tudo que se diz amor verdadeiramente o é. Eu creio que o verdadeiro, o real amor, só existe entre duas almas puras que se compreendem, que se completam e se sentem irresistivelmente atraídas uma para outra por uma força misteriosa, inelutável, incoercível, que não deriva exclusivamente da beleza física nem moral, que não emana da inteligência nem do saber, que não é inspirada nem pela riqueza nem pela vaidade, porém que nasce, procede, irradia dum coração atraído pelas forças afetivas de outro coração.” Livro A Tríplice Vitória do Amor (Pr. Munguba Sobrinho, 1927)

Quando a gente quer...

Ser feliz é não sentir medo dos próprios sentimentos“mesmo que não correspondidos”.
Só porque alguém não goste de você do jeito que você gostaria não quer dizer que o mundo acabou. Aprender a viver com todas as dificuldades, mesmo que as menores, é saber realmente ser feliz. Nada e ninguém pode ser responsavel pelas suas decisões. Você pode escolher seguir em frente  e encontrar milhares de outras razões pra ser feliz….ou simplismente, afundadar na única razão que não te faz feliz. O sofrimento em alguns casos é opcional.
Como mesmo a Érika diz : Quando a gente realmente quer, a gente apaga!

só por hoje

Hoje, não sei porquê. Mas foi hoje. Espero que tenha sido só por hoje. Nada em especial. Nada diferente. Mas poderia dizer pro meu coração o porque? O hoje estava no passado. Guardado dentro de caixas…quem abriu?
Eu tento encontrar o culpado de hoje.

a little less

Nem tudo que é preto e branco é sem graça. Vejo uma saída entre meu medo e a sua fantasia. Quer saber,  gosto do que estou sentindo.

A última.

Tantas coisas para falar. Tantas verdades eu tenho que te confessar. Algumas você sabe, outras você desconhece. Há um monte de coisa aqui dentro guardada que eu queria te falar. Te contar de tudo o que eu vivi até agora. Te falar de todos os meus medos e do amor que sinto. Te contar um pouco mais da minha fuga. Das minhas mentiras. Dos meus falsos amores. Fazer você ver como eu mudei de vida e as cores que pintei meu mundo. Falar de todos os amigos que fiz. Das coisas que conheci. Da minha profissão. E de tudo que me trouxe até aqui. Mas queria te contar, principalmente, do mundo que recriei depois de você. Do vazio e sem sentido que eu mantive os meus relacionamentos. Queria que você soubesse das coisas que eu carrego durante todos esses anos. Eu mentalizo. Eu ensaio cada palavra. Cada frase. Nada pode ficar de fora. Nada é inferior ou sem importância. Queria te contar sobre uma viagem. Da vontade de acelerar mais o carro e de te encontrar. Falar das cartas que eu te escrevi e que nunca leu. Você deveria mesmo saber de tudo o que eu tenho guardado aqui dentro. Mas eu entendo e sei o quanto sua vida é melhor agora. E falar no passado que agora não alterar em nada. E deveria? Não há nada que eu queira mais, que é saber das coisas que você também combinou de me falar. Das coisas que deveriam (ou devem) ser ditas naquele final de semana. Eu preciso te falar um pouco mais sobre as 5 horas e 286 quilômetros que percorri um dia por você. Do risco que eu quis enfrentar só por uma chance de nos acertarmos. Queria que você soubesse que estava presa ainda a você. E que de todas as lembranças que guardo você é melhor e a pior. Você não sabe o que foi no meu passado. E o que está representando no meu presente. Mas eu sei que muitas pessoas me falarão sobre o quanto existe gente ai fora. (E quer saber de mais uma coisinha? Elas não tem me agradado). No entanto, eu sei, que mesmo que essas pessoas estejam certas, nada vai mudar. Será apenas um novo ponto de vista sobre o futuro.

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